quarta-feira, 18 de maio de 2022

SUPER HERÓIS, CHIPS & VILÕES!

 Esta é mais uma SeÇãO "FALANDO SÉRIO" MoNTAGE.


"Mas afinal, por que alguém vai querer implantar CHIP no cérebro para potencializar suas atividades cerebrais? Porque desde que, o mundo é mundo para a humanidade, que as pessoas aprendem experimentando também. Foi experimentando que os humanos aprenderam a comer, identificando o que era comida. Comiam, morriam envenenados e comendo se sentiam alimentados, sobrevivendo mundo afora. Também experimentando se descobriu os primeiros remédios e os primeiros venenos. 

Agora, todos andam muito empolgados com os avanços tecnológicos, as opiniões se dividem e alguns começam a acreditar na implantação de CHIPS cerebrais, fiéis a ideia já implantada, de que tal elemento a mais poderá aperfeiçoar ou evoluir a inteligência. Haverá mesmo vantagem? E quais serão os riscos das desvantagens? Se tratando de novidades e experimentos a resposta é sempre a mesma, vivendo e aprendendo seja por necessidades, curiosidades ou especulações. Seja também por ideologias para melhorar a qualidade de vida. Para expressar nossas bases teóricas ideológicas usamos estudos e postulados científicos, ensaios e ficção. E foi por meio da ficção que fica claro, todas as últimas idéias inovadoras sobre ciências se espalharam. Muito antes, até mesmo dos estudos. A ficção também é responsável por antever todos os problemas e perigos que podem ocorrer. É erro grave, homens de ciências e seguidores apaixonados, ficarem cegos e dispensarem todas as "prescrições", quanto ao uso destas ideias. Lembrando que por trás das facetas dos autores, existem pensadores profundos, vale a pena recapitular, consultando nossos velhos gibis e bibliotecas de livros de ficção. Podes crer, está tudo ali. Vejamos por exemplo o que aprendemos com os Super Heróis:

Para cada Super Herói criado, se ergueu um Vilão super poderoso destruidor. 

Para cada poder especial do herói, aparece um opositor também "super bem dotado". 

E a lição é clara e simples, a diferença entre um e outro está no caráter de ambos. O herói é o ser de bom caráter, ele usa as habilidades em favor das virtudes. Já o vilão, de caráter maldoso vai usar seus recursos para o mal.

Expandir a inteligência humana só é possível e real se ela mesmo se auto expande naturalmente. A ignorância, ou uma inteligência mal dirigida, não gera elevação, ao contrário seu movimento retroativo é capaz de aumentar prejuízos.  

Qualquer dispositivo artificial, ajuda a potencializar apenas os nossos atributos. Mas o caráter individual ou coletivo é sempre o que determina se a atividade é produtiva ou improdutiva, evolutiva, destrutiva ou estagnária.

Isaac Asimov quando escreveu os livros de ficção, "Eu Robô, Os Novos Robôs e Nove Manhãs", sobre Robôs dotados de Inteligência Artificial, descortinou muito detalhadamente em cada conto isolado as probabilidades e possibilidades, quase esgotando o assunto. Em essência, sua obra é uma aula de vida futura que está longe de ser superada apesar de que este futuro já esteja se concretizando ao nosso redor.  

Quanto a realidade que atualmente vivemos, fora da ficção e sem querer estacionar a evolução, paralelamente o que se vê claramente é uma humanidade que já aperfeiçoou muitas ciências mas ainda não faz uso da maioria, deixando as conquistas de fora do usufruto da coletividade. Talvez isto ocorra na história do hoje, devido hoje o desenvolvimento das ciências exatas serem de fato melhor absorvidos e aceitos enquanto que as ciências humanas ainda não foram bem digeridas e compreendidas por todos ou por uma expressiva maioria. Mais uma prova, que nem sempre é por falta de recursos que se vive melhor. As riquezas coletivas que já existem são mal administradas ou mal distribuídas. Isto pode levar ao temor coletivo, ao sentimento de perda e logo transparece na descrença dos investimentos da ciência. 


MoNTAGE

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Música: Homem-Aranha - Jorge Vercillo